Fernando Diniz no Vasco? Entenda o Estilo de Jogo Revolucionário que Pode Chegar à Colina!

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Fala, Vascão! O nome de Fernando Diniz está quente nos bastidores de São Januário, e a possibilidade dele ser o novo técnico do Vasco para 2025 mexe com a cabeça de todo torcedor. Mas afinal, como jogam os times do Diniz? Que filosofia de jogo é essa que divide opiniões, encanta alguns e preocupa outros? É o famoso “Dinizismo”, um estilo baseado no relacionismo, que vai na contramão do que a maioria dos técnicos faz hoje em dia. Será que isso funciona? Será que encaixa no elenco atual do Vasco? Vem comigo que eu vou te explicar tudinho, detalhadamente, como nosso Vascão pode jogar sob o comando do Diniz!

FOTO: Rafael Ribeiro/Vasco

Relacionismo vs. Jogo Posicional: A Filosofia de Diniz na Prática

Pra entender o Diniz, primeiro a gente precisa sacar que ele é um adepto do relacionismo. Isso é o oposto do jogo posicional, aquele mais “certinho”, praticado por técnicos como Guardiola, Arteta, onde cada jogador guarda sua posição no campo, ocupando espaços pré-definidos.

O Que Raios é Relacionismo?

No relacionismo do Diniz, a parada é diferente. O time joga de forma aposicional, ou seja, os jogadores têm mais liberdade pra flutuar pelo campo, pra se aproximar da bola. A ideia é estimular o famoso “toque e passa”, as tabelas curtas, o desmarque e o improviso. É quase como jogar futsal num campo de futebol: juntar um monte de jogador (às vezes 6, 7!) perto da bola, mesmo em espaços curtos, pra criar superioridade numérica ali.

Em vez de buscar o espaço vazio do outro lado do campo (como no jogo posicional), o Diniz quer a vantagem justamente onde tem mais gente! Ele confia que, com essa aproximação e a qualidade técnica dos jogadores, a tabela vai sair, o drible vai encaixar, o passe genial vai aparecer. É um jogo que depende muito do talento individual, da leitura rápida e da coragem pra jogar sob pressão.

Ganso: O Símbolo do Dinizismo no Fluminense

No Fluminense campeão da Libertadores 2023, o Ganso era a cara desse estilo. Um jogador com menos intensidade física, mas com um talento absurdo, capaz de achar passes e dribles geniais nesse espaço curto, pensando à frente de todo mundo. O Diniz dava essa liberdade pra ele criar.

Como Funciona na Prática? Exemplos do Fluminense de Diniz

Ver o Fluminense do Diniz jogar era um espetáculo quando dava certo. Uma troca de passes envolvente, jogadores se movimentando, quebrando a marcação adversária de um jeito que prendia a atenção.

Superioridade Numérica e Toque e Passa

Era comum ver 5 ou 6 jogadores do Fluminense trocando passes num pedacinho do campo, contra 3 ou 4 adversários. A bola rodava rápido, com toques de primeira, tabelas curtas (toque e passa). O Arias tocava no Cano e já passava pra receber de volta, por exemplo. Com poucos toques, eles desmontavam a marcação e criavam situações de ataque com vantagem numérica.

Quebrando a Pressão e Achando Espaços

Os times do Diniz não têm medo da marcação pressão. Pelo contrário, eles até gostam! A ideia é atrair o adversário pra perto da bola e, com a qualidade no passe curto e a movimentação, quebrar essa primeira linha de marcação. Quando conseguiam, sobravam espaços enormes do outro lado do campo. O André fazia muito bem essa inversão de jogo, achando companheiros livres depois que o time atraía toda a marcação pra um lado.

Movimentos Característicos: Zagueiros, Laterais e Ataque ao Espaço

Outras marcas registradas eram os zagueiros construtores (como o Felipe Melo ou o Nino), que tinham liberdade pra conduzir a bola e achar passes verticais. Os laterais muitas vezes jogavam por dentro (como o Samuel Xavier), abrindo o corredor pro ponta e participando da troca de passes no meio. E os jogadores sem bola estavam sempre atacando o espaço à frente, dando opção de passe em profundidade, infiltrando nas costas da zaga.

O Cruzamento pro Segundo Pau: A Jogada Mortal do Cano

Uma jogada que funcionou demais foi envolver a marcação por um lado do campo e cruzar a bola pro lado oposto, buscando o centroavante (geralmente o Cano) livre no segundo pau. O Cano cansou de fazer gols assim. A movimentação e a troca de passes distraíam a defesa, e o cruzamento preciso encontrava o artilheiro bem posicionado.

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Diniz no Vasco: Encaixa ou Não Encaixa?

A grande pergunta é: esse estilo de jogo funcionaria no Vasco com o elenco atual?

Pontos Positivos e Jogadores que Podem Crescer

Alguns jogadores do nosso elenco parecem ter características que podem se dar bem com Diniz. O Vegetti, por exemplo, pode se beneficiar muito daquela jogada de cruzamento pro segundo pau. Jogadores rápidos e habilidosos no um contra um, como o Loide Augusto (se voltar bem da lesão), podem ter mais liberdade pra driblar e atacar espaços. A qualidade no passe de jogadores como Payet (se estiver focado) seria fundamental nesse jogo de aproximação. A própria saída de bola, que foi um problema recente, poderia ser trabalhada com mais coragem sob o comando dele.

Desafios e Riscos do Dinizismo

Mas também há desafios. O estilo Diniz exige muito treinamento, entrosamento e, principalmente, confiança dos jogadores pra trocar passes curtos sob pressão, perto da própria área. O risco de errar e tomar um gol bobo existe (como vimos até no Fluminense). Será que nosso elenco tem a qualidade técnica e a mentalidade pra absorver e executar essa filosofia rapidamente? Jogadores mais acostumados a um jogo posicional podem ter dificuldade de adaptação a essa liberdade (e responsabilidade) maior. Além disso, a intensidade física pra atacar e defender em bloco, com muitos jogadores próximos, também é alta.

Sua Opinião, Torcedor: Diniz é a Solução pro Vasco?

Essa foi a nossa análise sobre o estilo de jogo de Fernando Diniz e como ele poderia impactar o Vasco. É uma filosofia revolucionária, baseada no relacionismo, que pode trazer um futebol envolvente, mas que também carrega seus riscos e exige muito dos jogadores. E você, torcedor vascaíno? O que acha do Dinizismo? Acredita que Fernando Diniz seria um bom novo técnico para o Vasco? O nosso elenco atual tem peças pra jogar nesse estilo? Deixe sua opinião nos comentários! Queremos saber o que você pensa sobre essa possibilidade!

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