Vasco: Ex-Diretor Marcelo Sant’Ana Quebra o Silêncio e Expõe Bastidores

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E aí, nação vascaína! A semana começou agitada nos bastidores de São Januário, e um assunto que já vinha fervendo ganhou novos capítulos: a gestão de contratações do clube e a recente saída do ex-diretor de futebol, Marcelo Sant’Ana. Após sua demissão, Sant’Ana veio a público se defender das críticas, afirmando que sua responsabilidade não era definir os nomes que chegavam ao Gigante da Colina. Mas afinal, o que essa declaração significa para o torcedor? Quem realmente dava as cartas nas negociações? Vamos mergulhar fundo nessa história e entender os detalhes dessa polêmica que mexe com o coração de todo vascaíno!

A Defesa de Sant’Ana: “Não Cabia a Mim Definir Nomes”

No olho do furacão após uma sequência de resultados negativos que culminaram em sua demissão, Marcelo Sant’Ana utilizou suas redes sociais para apresentar sua versão dos fatos. Em um tom de despedida, o ex-dirigente lamentou a ausência de títulos, mas fez questão de ressaltar o que considerou marcos positivos em sua passagem, como as campanhas nas semifinais da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro de 2024. A parte mais contundente de sua manifestação, no entanto, foi a clara delimitação de suas responsabilidades no que tange às contratações.

Segundo Sant’Ana, seu papel era muito mais focado na parte burocrática e administrativa do futebol. Ele declarou: “Meu dia a dia foi cuidar da parte burocrática do futebol: negociação dos contratos, evoluir os processos, cuidar da folha salarial, da gestão das pessoas, da logística, das categorias de base (…) Não cabia a mim definir os nomes ou os perfis dos atletas ou dos funcionários que seriam contratados ou dispensados”. Essa afirmação, claro, levanta uma série de questionamentos sobre o processo de tomada de decisão no departamento de futebol do Vasco durante sua gestão.

O Contexto da Gestão Sant’Ana no Vasco

Marcelo Sant’Ana chegou ao Vasco em junho do ano passado, já com a temporada e a janela de transferências em andamento. Sua contratação ocorreu em um momento de transição, após a saída da 777 Partners e uma ruptura com os modelos de gestão anteriores. A missão inicial era clara: trabalhar para reforçar o elenco em um curto espaço de tempo. O próprio Sant’Ana, em sua chegada, mencionou que Felipe, o ídolo e então membro da comissão técnica, cuidaria mais do “DNA do Vasco” e do relacionamento com os atletas, enquanto ele se dedicaria à parte mais burocrática.

Fontes como o Globo Esporte apontam que Sant’Ana tinha liberdade para recomendar nomes e decisões. Ele teria, por exemplo, manifestado preferência por um técnico brasileiro ou com experiência no país no início da temporada, o que se alinhou com as buscas por Renato Gaúcho e Fábio Carille. Também é mencionado que ele era um dos que defendiam a rescisão contratual de Payet, algo que não se concretizou por uma série de fatores, incluindo a complexidade da negociação e o receio de agravar a crise interna.

Bastidores da Demissão: Mais que Resultados, uma Mudança de Perfil

A demissão de Marcelo Sant’Ana, ocorrida após uma semana turbulenta com derrotas para Palmeiras, Puerto Cabello e Vitória, foi o primeiro passo de uma reformulação mais ampla planejada pelo presidente Pedrinho para o departamento de futebol. Embora os resultados em campo tenham pesado, a análise interna ia além.

O Globo Esporte detalhou que, apesar de Sant’Ana ser bem avaliado em algumas frentes – como a melhoria nos organogramas do clube, evoluções em logísticas operacionais, aproximação do futebol com o orçamento da SAF e o comando das melhorias no CT Moacyr Barbosa (onde se incomodava com a infraestrutura) –, o clube buscava um perfil com “mais dinamismo” para a função, algo que o “mercado precisa”. Essa avaliação já existia desde a virada para 2025, após negociações que se arrastaram sem sucesso. A percepção era de que Sant’Ana “organizou a casa”, mas que um passo maior, com mais peso e agilidade nas janelas de transferências, seria necessário.

Quem Realmente Decidia as Contratações no Vasco?

Se a Sant’Ana cabia a execução e a parte burocrática, quem, então, batia o martelo sobre os reforços? A apuração do Globo Esporte indica que a procura por jogadores ficava mais a cargo de Pedrinho, Felipe (enquanto esteve na função), a comissão técnica da época e o departamento de scout do clube. O diretor de futebol, no caso Sant’Ana, entrava em cena para conduzir as negociações e formalizar os contratos.

Essa dinâmica, agora exposta, ajuda a entender um pouco mais a complexidade do futebol vascaíno nos últimos tempos. A torcida, que cobra por resultados e por um time competitivo, muitas vezes direciona suas críticas a uma única figura, mas os processos internos parecem envolver múltiplas mãos e decisões compartilhadas (ou centralizadas em outras esferas).

Polêmicas Contratações Vasco: Um Histórico Recente e a Busca por um Novo Rumo

As “Polêmicas Contratações Vasco” não são um tema novo para o torcedor. Nos últimos anos, diversas negociações geraram debates acalorados, seja por valores envolvidos, pelo desempenho dos atletas ou pela aparente falta de critério em alguns momentos. A gestão de Sant’Ana, mesmo com sua defesa, herda e faz parte desse histórico recente.

A saída do ex-diretor e a busca por um novo nome – com Rodrigo Caetano sendo o “sonho” de Pedrinho, segundo a imprensa – indicam uma tentativa de mudar esse cenário. A expectativa é por um profissional que não apenas organize a parte administrativa, mas que também tenha protagonismo e assertividade no mercado, identificando talentos e fechando negócios que realmente elevem o patamar do Vasco.

E Agora, Torcedor? Qual Sua Opinião Sobre as Contratações no Vasco?

Diante de todas essas informações, fica a pergunta para você, torcedor vascaíno: a declaração de Marcelo Sant’Ana muda sua percepção sobre a responsabilidade pelas contratações recentes? Você acredita que a centralização da escolha de jogadores em outras figuras, como o presidente e a comissão técnica, é o melhor caminho? Ou a figura do diretor de futebol deveria ter mais autonomia e ser o principal responsável por quem veste a camisa cruzmaltina?

A gestão Sant’Ana Vasco chegou ao fim, mas as discussões sobre o modelo ideal para o departamento de futebol continuam mais vivas do que nunca. Deixe seu comentário abaixo, compartilhe sua visão e vamos juntos debater os rumos do nosso Gigante!

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